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Do Luto à Luta

  • Ramon Cotta
  • 3 de jul. de 2016
  • 1 min de leitura

"Não se morre a morte dos outros, vivi-se."

Encontrei essa frase em minhas anotações, coincidentemente, depois de ler uma matéria que contava a história de uma das vítimas do atentado em Orlando, no último domingo.

A reportagem mostrava que a vítima enviou uma última mensagem via Whatsapp para mãe, quando estava escondida no banheiro da boate, enquanto o atirador chegava perto do local. O recado final era: "Mãe, eu te amo!". E assim partiu.

E essa frase que contei no início desse textão veio neste momento de intolerância e medo que a gente passa.

E agir sempre é melhor do que silenciar e recuar por medo.

Quando você se omite, a oposição cresce. O ódio se fixa. A ignorância vigora.

Quando você fala pra sua amiga lésbica ou amigo gay ser discreto, a homofobia ganha voz, e você mata aquela pessoa aos poucos.

Mata as suas vontades, seus direitos, sua liberdade e seu amor.

Lembre-se sempre: armas e preconceitos matam.

Que a gente transforme todos os lutos das nossas vidas em lutas. Que seja a luta da gente. Que seja a luta do outro. Que seja a luta pelo direito de ser.


 
 
 

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Calma, eu me perdi aqui © 2016 por Ramon Cotta 

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