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Desconfio daquele 'te amo' rápido

  • Ramon Cotta
  • 18 de jul. de 2016
  • 1 min de leitura

Sempre desconfiei de grandes declarações de amor.

Sempre desconfiei do que é muito dito, exposto e declarado.

Sempre desconfiei de promessas.

Sempre desconfiei daquele ”te amo” rápido.

Na verdade, sempre desconfiei de tudo que é muito rápido e aceito com muita facilidade sem ser questionado.

Sempre desconfiei que a oportunidade nova não desse certo, que a paquera não fosse pra frente, que a festa talvez bombasse e sempre desconfiei das suas boas intenções.

Desconfiar demais não significa que não me entrego, não me relaciono, e não me mostro.

Desconfiar demais significa ir com cautela, não se iludir e não criar expectativas demais.

É deixar que seus olhos e ouvidos não te enganem.

Desconfiar é seguindo até que seu coração e sexto sentido traduzam todo aquele desconfiômetro em certeza.

E assim vivo.

Desconfiando, mas indo em frente pra desvendar aquilo que quero descobrir. Aquilo que eu eu quero ser.

Ser desconfiado desperta a curiosidade e assim faz você querer cada vez mais descobrir o outro, desvendar os mistérios, sejam eles nas pessoas ou nas coisas da vida.

Vou com cautela, mas com todos sentidos abertos.

Deixo pra trás as modas, os medos, os preconceitos, o moralismo e não levo na mala tudo isso que nos impede de ser quem somos.

E, principalmente, não deixo a minha desconfiança me impedir de viver.


 
 
 

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