O que me resta é seguir
- Ramon Cotta
- 18 de jul. de 2016
- 2 min de leitura

Queria postar a nossa foto com uma legenda bonita, mesmo que isso não signifique nada para você. Queria acreditar mais em mim, em você e em nós. Queria matar a saudade e estar aí ao seu lado. Queria estar mais sereno, em paz e bem resolvido no que eu quero e no que eu sinto. Queria que as coisas fossem mais fáceis, mais simples com menos distancias e menos razões. Queria que a vida fosse do jeito que eu idealizei. Mas não é. O que me resta é agir com metade coração e outra metade razão. Não esquecer de usar a coragem, a empatia, os valores e o bom humor. Preciso desligar um pouco do que outros pensam, do que você pensa, e ligar o meu instinto e convicções. O que me resta é seguir. É chorar na alegria e rir na tristeza. É desistir na hora que eu não me reconhecer. É continuar na hora que eu estiver com orgulho de quem eu sou.
É rever o meu passado, minha postagem de 2010, meus tuítes de 2008, minhas primeiras fotos do Instagram e pensar: nossa, como mudei pra melhor. Mudar é bom. Se mudar melhor ainda. É seguir, seguir e seguir sem se preocupar em evitar o pior. Não parar e nem se conformar nos momentos de euforia ou depressão. Até nos piores momentos retiramos as melhores tarefas para serem cumpridas. Não tem como evitar o pior. Não tem como evitar a dor. A morte!? Estar aí, para mim e para você. A maneira de morrer não é uma escolha, mas a maneira de como se vive é uma escolha pessoal.
Preciso me ver como eu era há 10 anos e lembrar dos meus sonhos e desejos e fazer do meu presente o melhor por quem eu era, por quem ainda sou. Preciso voltar amar a criança sonhadora que fui. Preciso.

























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