Passos para sonhar

Essa semana eu ia escrever para o “Calma eu me perdi aqui” sobre duas perguntas que eu ouvi: O quão perto você está do seu sonho? O que você está fazendo para se aproximar dele?

O problema é que as questões mexeram tanto comigo e eu não consegui pensar nada, apenas me indagar ainda mais: qual é o meu sonho? O que é prioridade na minha vida? O que eu quero?

Fiz essa mesma pergunta para um amigo. Ele soube responder quais são seus sonhos e metas. Em seguida, ele quis saber do meu e eu só soube responder o que eu não quero na minha vida.

O que eu percebo é que na geração dos nossos irmãos mais velhos, tias, mães/pais, os sonhos eram uma vida estável e família. Pronto. Era o sonho de todo mundo.

Já a minha geração é uma que se joga mais, se testa mais, quer demais, sofre mais e vive demais.

Tenho um amigo que largou um trabalho que era valorizado, estava tudo caminhando bem, para tentar uma área que era sonho dele. No final, e por enquanto, não deu certo.

Uma amiga por decepção com o mercado da profissão que se formou largou o trabalho (e por que não largou o seu sonho?) e virou vendedora. Ela parece estar mais feliz do que meus amigos e eu que trabalhamos na área que estudamos. Sorte a dela, claro.

Mas, voltando ao assunto deste post: quantos passos estou do meu sonho? Não faço ideia e isso me dá uma agonia. Socorro! Nasci tão revoltado com os planos de felicidade singulares que são nos oferecidos pela sociedade, que eu foco tanto no que eu não quero na minha vida, que esqueço de pensar no que eu realmente quero pra mim.

Eu, sempre, um perdido na vida.

E você: O quão perto você está do seu sonho? O que você está fazendo para se aproximar dele?