Quem ama curte
Quantos de nós vemos diariamente pelas redes sociais pessoas que a gente quer bem, mas de alguma forma, seja pela distância, comodismo, uma errada preguiça, timidez, vergonha ou briga, não falamos com elas, mas vibramos por cada postagem que ela realiza?
Se antes das redes sociais nós ficávamos pensando como será que o fulano está, com Facebook/Twitter/Instagram/Snapchat nós acompanhamos a vida delas ali, quase em tempo real, e online.
Um exemplo disso é que, recentemente, vi a postagem de uma pessoa que eu gosto muito, mas tivemos um término meio complicado. No post publicado por essa tal pessoa, ela estava em um casamento que tanto falava comigo e estava super feliz para a ocasião. Imaginei, ao ver aquelas fotos, toda a sua felicidade em estar vivenciando a festa e me bateu um sentimento tão bom, em saber que o outro está bem.
E a curtida que a gente proporciona naquela postagem é mais que algo automático. A curtida significa uma saudade, um perdão, um amor reprimido ou explícito, uma forma de paquera, uma admiração ou a gratidão.
A curtida vem acompanhada de diversos sentimentos.
Assim, online, pelas redes sociais, eu curto as pessoas que eu amo e que estão na Argentina, Portugal, Ouro Preto, Mariana, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Itabirito, Viçosa, pelo mundo afora e que por alguma razão o contato se perdeu.
Essa curtida que eu dou, ofereço muito amor e é um aviso que ó: tô aqui, hein, contigo, te acompanho e te ver bem me faz bem.
A felicidade online transborda para a vida real.
Mas o abraço, com certeza, continua sendo a curtida mais amorosa e aconchegante do mundo.
