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Te quero, Dj!

  • Ramon Cotta
  • 13 de fev. de 2017
  • 2 min de leitura

Uma vez eu saí com uma amiga que ficou contando para mim os seus casos amorosos durante 3 horas. No dia seguinte, ela me mandou um áudio pedindo desculpa por ter falado tanto e que ia aprender a ser desapegada. Eu só respondi assim: NÃO SEJA DESAPEGADA, POR FAVOR!

Na hora das nossas paixões loucas, a gente sofre, chora e se descontrola, mas depois de umas doses de álcool e de algumas horas a gente ri de tudo. E não existe coisa melhor do que amar e achar graça de si próprio.

Eu mesmo semana passada. Estava mó a fim de uma paquera dj e uma amiga bem louca me falou assim: "Ramon, chega lá e fala que vc quer pedir uma música. Aí no celular escreve a seguinte mensagem 'Te quero'. E pronto.’ O trouxa aqui foi, fez a cena e a reação foi da paquera dj gargalhando bastante e me falando que achou a cantada bem criativa. Fim e sem um beijo!

Voltei humilhado, mas o tanto que minha amiga e eu rimos não tem dinheiro neste mundo que pague. No dia seguinte, contei o ocorrido para uma colega do trabalho que falou que esse fora não se conta por aí. E eu disse que se conta sim. É história para se compartilhar, gargalhar e perceber que sobrevivemos a "nãos". Vida que segue!

Uma das minhas melhores amigas tem uma história maravilhosa. Quando namorava, ela estava ao telefone com o boy toda romântica e na hora de desligar teve aquele diálogo: desliga você, ah não, desliga você blá blá. E adivinha: o boy desligou na cara dela.

Ela me ligou puta depois, detonamos a atitude escroto do cara e depois o que fizemos: rimos, rimos e rimos. Muito!

Tenho um outro amigo que ficava uns 6 meses já com uma menina. Até que ela soltou um ‘eu te amo’ e tocou no assunto de namoro. Então, ele pediu a moça em namoro. 3 semanas depois, ela terminou. E virou a piada interna: o namoro mais curto da história: 21 dias. Nós lembramos desta história e sorrimos.

Então, não importam o gênero, a sexualidade e o signo. Não importam. Coração bate igual. A bebida sobe igual. E no final, tudo é história, é aprendizagem, é o que constrói o que nós somos hoje. O tanto que a gente aprende se relacionando. O tanto que a gente cresce na dor. O tanto que a gente se transforma se entregando.

Tudo é risada. É lição. Pena de quem não se entrega por medo do "não". Fica sem resposta e sem vivência. Ria e chore, mas sempre com muito amor e com a certeza que transformar seus dramas em comédias é a melhor terapia.

Não tem como manter a imagem de foto no Instagram o tempo todo aqui na realidade. O lado B da vida sem filtro nos deixa mais humanos e divertidos.

Tem um ditado que diz que só o caminho do excesso conduz ao palácio da sabedoria. E o Xico Sá em um dos seus textos geniais já disse para nós levarmos a dor aos bares e sermos a vitrine das nossas próprias escoriações. Se a vida dói, drinque caubói. Grande Xico!

 
 
 

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Calma, eu me perdi aqui © 2016 por Ramon Cotta 

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