Disciplinas e o crush
- Ramon Cotta
- 26 de jun. de 2017
- 2 min de leitura

Com meus amigos, eu avalio um date (encontro amoroso, para quem não conhece a expressão) de acordo com a química ou a física.
Química seria o papo, a sintonia, o nível de risadas, as semelhanças, o pouco tempo de silêncio, o carinho e a fofura. Química é o sentimento que rola.
Já a física seria o beijo, os amassos, a atração, o corpo a corpo, etc, sem entrar em detalhes por aqui, né.
Um tempinho aí atrás, durante uma conversa com um amigo sobre as tentativas de encontrar essa sintonia entre os dois, a física e a química, revelei que tinha encontrado esse equilíbrio. Rolava química e física com crush.
Mas, meu amigo esperto (e atrevido por quebrar meu clima de euforia) me alertou que OK que eu tinha química e física, porém faltava a matemática ali.
Calma, vou explicar.
O rolê amoroso que eu estava era bem complicado. Depois de um tempo, eu fiquei sabendo que a pessoa era com-pro-me-ti-da. Real/oficial. Fiz a Maysa e meu mundo caiu (em copos de vodka, que fique claro).
É aí que entra a matemática que meu amigo me explicou:
- Ramon, o que adianta ter química, física, se não rola matemática e o crush não quer somar com você. Desculpa o trocadilho escroto, mas é a verdade.
Risos.
Então, percebi que não adiantava eu focar apenas na química e na física.
Tem a matemática, que é se a pessoa quer realmente somar contigo.
Tem a história, que temos que analisar todo o passado e confrontar com o presente.
Tem o Português, para ver se rola a interpretação de texto legal entre os pares.
Tem a Geografia, para ver a distância que separa e une os corpos.
Tem a literatura, para analisarmos o nível de romance e drama que tem no relacionamento.
Tem uma grade de disciplina toda para pensarmos, analisarmos e estudarmos.
No final, o amor (isso inclui o amor próprio, a matéria com maior peso), é uma grande escola em que conquistamos o nosso sucesso por mérito próprio.

























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