O fim feliz
- Ramon Cotta
- 27 de set. de 2017
- 2 min de leitura

Onde está a sua felicidade?
Uma amiga encontrou a felicidade em um emprego que não é da área da sua formação. Virou vendedora de roupas.
Um outro amigo se deu bem na profissão da sua escolha, mas abre mão de desejos pessoais e da vida social.
Uma conhecida encontrou a felicidade numa praia baiana em uma cidade pacata.
Um outro conhecido se tornou feliz quando mudou para o caos de SP.
Uma grande amiga encontrou a felicidade casando e virando dona de casa.
Um grande amigo foi mais feliz quando terminou o namoro de 3 anos e se jogou nas suas vontades e nas baladas.
A felicidade não tem padrão, não tem fórmula, não é matemática. Ela é plural.
A felicidade talvez não seja o destino, Seja o caminho. É o resultado do passado.
Me imagino bem velhinho, soltando a frase clichê "eu era feliz e nem sabia", e mesmo que o presente não esteja dos melhores, estarei feliz relebrando dos meus erros e acertos na juventude.
A felicidade talvez seja a juventude eterna.
Felicidade talvez seja a mistura de consciência tranquila, coração cheio de amor e escolhas livres.
Felicidade talvez seja viver com liberdade.
Felicidade talvez seja enfrentar com coragem o destino.
Felicidade talvez seja apenas ser corajoso.
Felicidade talvez seja algo ligado com a empatia.
Felicidade talvez seja nada disso, com tudo isso.
Felicidade talvez seja apenas ser. E pronto. E ponto.
E eu aqui no ponto de ônibus pensando nisso de felicidade, pensando na comida que vou ter que cozinhar quando chegar em casa, no reality show que eu tenho que ver, no crush que me ignora e na biografia da Rita Lee que eu não consigo terminar de ler.
Talvez a felicidade seja focar em tudo isso e esquecer de me preocupar em ser feliz.
Talvez a felicidade seja apenas o fim.
E onde está a sua felicidade?

























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