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Chupa, Dalai Lama

  • Ramon Cotta
  • 6 de dez. de 2017
  • 2 min de leitura

Estava conversando com uma amiga ao telefone sobre os nossos rolês amorosos do passado e a mãe dela ao escutar a conversa disse:

- Um rolo de papel higiênico é pouco pro tanto que vocês já choraram por decepções no amor.

Rimos e concordamos.

O tempo passa, mas a sofrência é a mesma e por isso brindamos a Marilia Mendonça e ao feminejo, que transforma o amor em música.

E eu sofrendo com o crush que pareceu ser a minha alma gêmea no primeiro beijo, nas primeiras conversas no whatsapp e nas primeiras idas ao cinema. Ou no tradicional “vamos ver um filme aqui em casa”.

Até que sumiu uma hora do whatsapp, que depois virou 1 dia, 1 semana, 1 mês e o romance acabou mais rápido que ceia de natal.

Ou o romance nunca existiu?

E a gente inventando mil desculpas por não ter dado certo. Será que fui fácil demais, difícil demais, me entreguei demais, me joguei de menos e a resposta é mais simples do que 1 + 1.

Simplesmente não deu.

Não rolou.

E o resultado só é 2 quando 1 + 1 querem de fato somar.

E o tanto de desculpa que a gente inventa pra justificar um fora ou pra levar uma relação desgastada? Nos iludimos com as nossas próprias mentiras e expectativas.

E que bela bosta é a tal da expectativa.

Mas tô aqui não sabendo se foco o pensamento no crush que não deu certo, ou na merda do cabeleireiro que fez cagada no meu cabelo e me fez cortar todos os meus cachos.

Dizem que vida é aquele dia que você vai ao salão, pede para cortar um dedo, mas o profissional corta 5 dedos. Você sofre e chora para depois de um tempo perceber que o cabelo vai crescer e não precisava daquele show todo.

Será?

O crush sumiu.

O cabelo cortei.

Mas cabelo cresce e outro crush aparece.

E a vida segue.

Amém!

A Fatima Bernardes tá aí de prova.

Passou de uma chapinha japonesa que a fez virar piada nacional no Jornal Nacional durante a copa de 2002, e depois virou notícia ao se separar do Bonner, relação que geral idealizava e jurava ser o casal 20. Agora, ela tá livre, leve e lacrando com um boy mais novo.

E a gente procurando inspirações em frases bonitas e livros de autoajuda quando a Fatinha tá aí pra provar que a vida é repleta de lindos recomeços. Chupa, Dalai Lama!

 
 
 

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Calma, eu me perdi aqui © 2016 por Ramon Cotta 

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