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Salvadora é a mãe

  • Ramon Cotta
  • 1 de jul. de 2019
  • 2 min de leitura

Recentemente, minha amiga me indicou um texto chamado “SUA VIDA SÓ VAI FLUIR QUANDO VOCÊ COMEÇAR A PARAR DE SALVAR A SUA MÃE”, de autoria da @michellegoncalves.leve, arroba lá do Instagram.

Basicamente o texto diz, aqui eu peço licença pra autora pois vou usar várias aspas dela, que quando você não concorda com o jeito, a vida e as atitudes da sua mãe e se coloca como maior que ela, um grande desequilíbrio é gerado. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀ E mesmo que a sua mãe se transforme na pessoa que você gostaria que ela fosse, a sua sensação de falta permanecerá. A falta vai atuar em você, até você se dar conta de que a única pessoa que pode se responsabilizar pela carência de um adulto é ele mesmo. ⠀⠀⠀

Quando você assumir a responsabilidade pelas suas necessidades e encontrar meios de supri-las, sem colocar na conta dos seus pais ou de qualquer outra pessoa, sua vida será muito mais fluida. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

Finaliza a autora gênia.

Desde que virei adulto, e como dói falar isso porque vida de adulto não tem graça, comecei a enxergar os meus pais - e os outros pais também - de um jeito mais humano.

Com amigos e amigas virando pais, e isso é mais um sinal da idade, compartilhando seus medos e sonhos, minimizei aquelas imagens de que pai e mãe são seres sem defeitos e precisam atender as nossas expectativas - e as que sociedade impõe.

Tá tudo bem a mãe sentir desgaste e pedir férias dos filhos, tá tudo bem o pai reclamar dos filhos.

Tá tudo bem nossos pais falharem porque eles são seres humanos iguais a gente, com desejos e inseguranças.

O texto foca nos pais, mas vou além.

Não é sempre que vamos conseguir salvar as pessoas que nós amamos, nem é sempre que as pessoas precisam ser salvas e não é sempre que temos que mudar as pessoas.

É aquela história: a gente se coloca num pedestal tão grande que achamos que temos que salvar a nossa mãe, pai, irmã, irmão, amiga ou amigo e se esquece que muitas das vezes quem precisa ser salvo é a gente mesmo e, incrivelmente, por nós mesmos.

Amar não é sempre salvar. Amar é aceitar.


 
 
 

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Calma, eu me perdi aqui © 2016 por Ramon Cotta 

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